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Inexistência de educação financeira

Por Donizeti Lamego

Praticamente desde que conheço escola, nunca foi sequer aventado ou discutido como conteúdo geral a ser oferecido às escolas do país.  O brasileiro por tradição ou mesmo por ignorância não dá valor ao conhecimento financeiro e não cobra isso da educação, entretanto o momento histórico mostra que esse conceito é fundamentalmente obrigatório para os dias atuais. Existem vários níveis de conhecimentos financeiros dentro da população, mas a maioria é insípido. Praticamente toda vivência e relações humanas atuais requerem o uso de dinheiro.

Poucos, pouquíssimos sabem fazer cálculos financeiros simples ou mais sofisticados, isso deveria ser regra e não a exceção.  Essa condição somente ocorre de forma esporádica e muito localizada, como iniciativa ou por um valor de importância dada por um ou outro professor isolado.

Como motocontínuo, essa condição leva as pessoas a não saberem quando estão sendo enganadas ou induzidas a erro, como demonstram as estatísticas de que uma grande fatia da população está endividada até o pescoço, sem condições de saldar seus débitos, colocados em uma lista de exclusão que nem elas entendem, porém sabem que devem. Lançados em uma espécie de limbo, pela inexperiência com o trato do dinheiro, não sabem como poupar, maravilhados pela propaganda do consumo fácil, não sabem como procurar investimentos adequados, não sabem os meandros e como funcionam os mercados de capitais, seus becos ou esquinas tortuosas, dando guarida a espertos e espertalhões.

  

 

Os meandros do mercado financeiro induzem as pessoas a erros com investimentos inadequados, isso quando dispõem de dinheiro de alguma poupança.  O fornecimento dessa importantíssima ferramenta deveria ser obrigatória, dando assim mais condições e prerrequisitos nas análises e nas tomadas de decisões de investimentos ou compras com condição mais acertada.  Juros, taxas de juros, capital, prazo de pagamento, base de calculo, parcelas, são palavras com significado desconhecido da grande maioria das pessoas.

Outra coisa importante da educação financeira é saber como funcionam os custos das coisas, como os impostos são inseridos, como acontece seu impacto no preço das mercadorias, demagogias criadas por políticas de exclusão, dominação e manipulação da massa de manobra. Como a educação no Brasil não tem por política a formação para a vida, mas sim exercer a cidadania ou na preparação para prestar vestibular, incentivando um aprendizado vago, geral e superficial.

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